sexta-feira, 6 de setembro de 2013

I'm a girl and you're a boy



Ser uma mulher maculino, não fere o meu lado feminino e vice-versa, a moda é democrática, prática e funcional. E quem foi que disse que mulher não pode usar peças do guarda-roupa do marido, irmão, amigo ou namorado? E o que define os gêneros? Acho que agora, nada!

A ideia é incorporar o conforto e a elegância das peças masculinas aos nossos looks, modernos e charmosos, mas sem parecer uma fantasia de carnaval. Não é de hoje que mulheres usam peças ditas masculinas, quem curte moda, sabe muito bem, que a pioneira nessa arte foi a Coco Chanel, libertando a mulher nos anos 20 daqueles trajes super rígidos do final do século XIX, uma das suas características marcantes é que ela criou uma moda simples e elegante, transformou as peças masculinas para o mundo feminino criando as calças compridas feminina inspiradas nas calças de boca larga usadas por marinheiros.

Coco Chanel
Quando Coco Chanel lançou seu tailleur lá nos anos 20, nós pudemos ficar totalmente à vontade para pegar emprestadas peças deles: blazers, gravatas, suspensórios, coletes, calças de alfaiataria, camisas, sapatos Oxford, Creepers, mocassins e tantos outros elementos passaram a fazer parte do nosso closet também. E agradecemos isso Chanel. =D

No cinema, Marlene Dietrich popularizou nas telonas o clássico smoking para uma versão feminina. 

Marlene Dietrich 
Uma regra importante é que, para usar “roupa masculina” sem perder a feminilidade é a mais básica da moda: o equilíbrio – misturar peças leves com outras pesadas, cores fortes com tons mais claros e peças masculinas com elementos tipicamente femininos.





Os homens também entraram nessa brincadeira e estão recorrendo a peças essencialmente femininos. 
As calças skinning, por exemplo, já é possível encontrar nos armários masculinos. 



E nos dias de hoje, creio que a moda caminha para uma certa androginia, que não distingue se a roupa ou acessório é para os homens ou mulheres.
Então, minhas pimentin
has, girls & boys, vocês adeririam à essa moda? Mas sem pré-conceitos, ok? 

 
Bjo, Bjo Pimentinhas 

domingo, 1 de setembro de 2013

Amar Creepers ou não?

De tempos em tempos, a moda mainstream surge com alguma tendência que antigamente era usada somente por grupos alternativos ou um número restrito de pessoas. Foi o que aconteceu com os creepers. Mas você sabe de onde essa moda surgiu?


Os creepers surgiram na Segunda Guerra Mundial com o nome de Brothel-Creepers. Pouco depois, em 1950, foram popularizados pelos Teddy Boys, uma subcultura nascida em Londres que logo espalhou por todo o Reino Unido, que englobava jovens geralmente sem qualificação profissional mas que se vestiam conforme a classe social mais rica, numa forma de demonstrar insatisfação e contrariedade ao sistema vigente. Embalados pelo bom e velho rock and roll e rockabilly, esses grupos se encontravam em pubs e clubes do gênero, além de constantes brigas por motivos xenofóbicos, mas nas décadas de 70, 80 e 90, os movimentos underground ~punks, rockeiros, góticos~ aderiram ao acessório. 





Teddy Boys

Em 2013, a Chanel, num desfile nos jardins do Palácio de Versailles, trouxe uma Maria Antonieta moderna, que mistura tons pastel com creepers metalizados e foi o suficiente para todo mundo voltar a olhar para eles.


Os creepers já estão bastante populares no Brasil, por isso não será tão difícil encontrá-los em lojas físicas. Como é um calçado bem ousado, vale a pena experimentar para decidir qual modelo mais combina com seu estilo.  E ainda teve gente que se assustou com a coleção Melissa Billy Creepers!





Abaixo segue algumas imagens de looks de blogueiras com creepers.

Creepers com Calça


Creepers com Saia


Creepers com Shorts


Rihanna



Amando ou não, os creepers estão aì e muita gente vai usar. E eu já aderi. Se você está com vontade de embarcar nesta moda, vem comigo!
                                                              Bjo, Bjo Pimentinhas 



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